De seu pai herdou a profissão, afazer que desde há vários séculos honrava a freguesia de Travassos através dos seus mestres ourives, que José Maria de Matos Cruz desempenhou por longos anos. Era também dono de um significativo conjunto de propriedades agrícolas, às quais foi
juntando outras por si adquiridas e que o transformaram num dos grandes
proprietários daquela aldeia, situada à margem esquerda do rio Ave.
Entre 1926 e 1942,
foi dirigente da confraria de Nossa Senhora de Porto d’Ave e, na década de
1940, presidente da junta de freguesia de Travassos. Admitido irmão da Santa Casa
em maio de 1930, viria a ser seu mesário entre julho de 1934 e 2 de janeiro de
1960, tornando-se num dos dirigentes que mais tempo se manteve em funções na
mesa da irmandade. Fez, ao longo de vários anos, parte do conselho municipal em
representação da Misericórdia.
Morreu em 12 de dezembro de 1968, aos 91 anos.
JAC
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