A narrativa que aqui pretendemos construir – prejudicada quer pela falta de engenho do narrador quer pela
exiguidade de espaço disponível no livro ao qual se destina, e cujas páginas,
por mais que fossem, e não são, se tornariam sempre insuficientes para se falar
da vida e obra deste Homem-Sacerdote que não se acomoda, antes reinventa
caminhos a trilhar na procura do bem para aqueles a quem serve – começou numa enorme veiga, situada entre o
sopé dos montes de Gondiães e a margem esquerda do rio Ave, no lugar dos Condes
da freguesia de Garfe, concelho da Póvoa de Lanhoso. Ali, entre vinhedos e
campos de cultivo, junto à eira com coberto e canastro e à casa dos caseiros,
situava-se a residência dos senhorios da chamada Quinta do Baptista, na
qual, a 19 de outubro de 1949, nasceu a criança do sexo masculino a quem, após
a cerimónia purificadora do pecado original, o pároco de então, reverendo
Albertino Martins, inscreveu no livro de assentos de batismo com o nome próprio de Luís
Manuel, ao qual foram acrescentados os apelidos familiares Peixoto Fernandes[1]. Luís Manuel era o primeiro de
cinco filhos que o casal Maria Esmeralda Coimbra Oliveira Peixoto e Lino
António Fernandes havia de trazer à vida[2].
Nascida na freguesia de Freitas, do concelho de Fafe, em dezembro
de 1926, Maria Esmeralda, mãe do recém-nascido, era, por sua vez, filha dos
agricultores Custódio Luís Oliveira Peixoto e de sua mulher Soledade Gomes
Coimbra. Menina ainda, talvez porque os pais não dispusessem das necessárias
condições para darem à criança o que para ela sonhavam, vista a difícil
situação económico-financeira em que, naque-le tempo como quase sempre ao longo
dos seus muitos séculos de história, Portugal se encontrava mergulhado, ou
apenas por quererem, através da companhia da pequena, honrar a madrinha de
batismo, que não tinha filhos, veio Maria Esmeralda habitar em Garfe. D.
Esmeraldinha, diminutivo pelo qual era chamada Maria Esmeralda de Oliveira
Peixoto, a tia paterna que a amadrinhara junto à pia batismal e de quem, como
ao tempo era usual, os pais colherem o nome a dar à menina, havia casado para
esta freguesia com José Baptista da Silva. O apego à mocinha pela doçura com
que esta sempre a tratou, especialmente depois de ter enviuvado aos 46 anos de
idade[3], os laços que da estreita e
longa convivência nasceram e se foram aprofundando a cada dia volvido, levou a
que a madrinha fizesse dela não apenas a sua confidente e amiga como, à hora da
morte, a sua herdeira universal.
Lino António, o pai de Luís Manuel, era natural de Garfe. Ali
havia nascido em outubro do mesmo ano de 1926, filho de Manuel Joaquim
Fernandes e de sua mulher Antónia Alexandrina Rodrigues de Barros, abastados
proprietários agrícolas e pessoas de elevado destaque na aldeia, como, nesse
tempo em que as terras eram devidamente exploradas e delas brotava o “sagrado
pão para a boca”, nas nossas freguesias eram queridos todos os lavradores
honrados. Entre outras propriedades pertencia-lhes a importante Quinta de
Jacob, que do antepassado-fundador Jacob Ferreira colhera nome pelos finais
do século XVIII[4].
Vizinhos desde crianças, já que os campos de ambas as famílias se
irmanavam na longa veiga que ligava as faldas de Gondiães às margens do Ave,
Maria Esmeralda e Lino António viriam a tornar-se noivos. Consorciaram-se, em
cerimónia realizada na igreja paroquial de Garfe a 28 de outubro de 1948,
tendo, desse casamento, frutificado, quase um ano volvido, o menino Luís
Manuel.
Na freguesia de Garfe, entre os lugares das Eiras e dos Condes, onde se situavam as referidas quintas cujas moradas dos
proprietários se encontravam separadas por escassas centenas de metros, fez a
criança as suas iniciais aprendizagens. Por ali deu os primeiros passos e
pronunciou as primeiras palavras, por ali foi conhecendo os nomes das coisas,
por ali se foi encontrando, a cada dia passado, com a beleza natural do recanto
minhoto onde lhe fora dado nascer — a
freguesia de Garfe marcada por memórias milenares na qual, de tempos muito
recuados, sobejaram vestígios de outros povos expressos, por exemplo, no
célebre santuário rupestre a que na terra sempre chamaram “Pias dos Mouros” ou
nos restos de uma necrópole do período romano onde, na década de 1960, foram
desenterrados um conjunto de vasos cerâmicos que hoje integram o património
municipal. Refira-se ainda a existência de frutíferas terras de cultivo que,
sob a designação de Villa Garfi, o Conde D. Henrique (1066-1112) doou ao
mosteiro beneditino de Fontarcada. Ou a primeira referência escrita à paróquia
de Sancto Cosmato de Garfi, que data de 1220[5].
Garfe foi, para o pequeno Luís, o chão dos primeiros se-gredos,
dos saberes que se aprendem no terno colo da mãe ou sobre os joelhos cansados
do pai, regressado de mais um dia de árduo trabalho. E, quando, pelos sete anos
de idade, a inadiável necessidade de aprender as primeiras letras e números de
forma sistemática se fez sentir, rumou à escola da freguesia, instalada num
edifício próximo à igreja da paróquia —
o rés-do-chão do prédio onde hoje se situa a residência paroquial e que, à
época, era edifício escolar municipal. Foram seus mestres na instrução primária
pessoas que ainda hoje recorda com saudade: os professores Serafim, Maria
Alice, Celeste, Teresa e Maria José Matos.
Para além de familiares e professores, também o padre Manuel da
Cunha, que em agosto de 1956 havia substituído o reverendo Albertino Martins
como pároco de Garfe, e lhe ministrava a catequese, teve sobre a criança enorme
influência. Homem cultíssimo e de palavra gentil, o padre Manuel da Cunha
transformou-se, para o jovem Luís Manuel, numa figura admirável. Foi através do
pároco que — certo das qualidades do
menino para seguir a vida religiosa e depois de falar com os progenitores — Luís Manuel rumou aos seminários de Braga.
Ali entrou como aluno em outubro de 1960, às portas de completar 11 anos.
Estudante empenhado, o percurso, de treze anos, de Luís Manuel nos
seminários da arquidiocese foi ultrapassado com natural regularidade. Em junho
de 1973 concluiu o curso de Teologia e, em outubro desse mesmo ano, foi
colocado, como professor, no Seminário de Nossa Senhora da Conceição —dito Seminário Menor — sito à rua de S. Domingos.
A ordenação viria a ocorrer na Sé Primacial de Braga, a 13 de
junho de 1974[6], dia de Santo António, durante
a realização, na Roma portuguesa, de um congresso eucarístico.
Luís Manuel Peixoto Fernandes recebeu o sacramento da Ordem do
arcebispo bracarense D. Francisco Maria da Silva, tendo a sua Missa Nova
ocorrido na igreja paroquial da aldeia natal a 28 de julho desse mesmo ano. Ao
seu lado nesta cerimónia, para além dos pais, dos irmãos, e de outros
familiares e amigos, encontrava-se, como concelebrante, o seu velho pároco e
amigo, reverendo Manuel da Cunha. A Missa Nova do padre Luís foi, aliás
um dia de festa não apenas para os mais próximos, mas para toda a freguesia.
“Muitas pessoas amigas do novo presbítero assistiram à missa nova, na igreja
paroquial daquela freguesia, estando ornamentado o trajecto que vai da casa dos
pais do novo sacerdote à igreja”, lê-se numa notícia então dada a público no
semanário Maria da Fonte. “Depois do acto solene, os convidados, à volta
de duzentos, seguiram para a residência dos pais do padre Luís”, onde, “ao ar
livre, foi servido um lauto almoço, que decorreu em ambiente de satisfação,
tendo aos brindes, usado da palavra alguns dos presentes, que não deixaram de
enaltecer as invulgares qualidades morais e espirituais do neo-sacerdote que,
comovido, agradeceu”[7].
Nos dois anos que se seguiram, o padre Luís manteve a função de
professor no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, até que, em julho de
1976, foi pela primeira vez empossado como pároco. Couberam-lhe, por morte do
titular das mesmas, as paróquias de Penselo e Gominhães, do arciprestado de
Guimarães, onde se manteve durante sete anos. Ali desenvolveu importante
trabalho pastoral, tendo fundado, para além do agrupamento de escuteiros, o
Centro Social e Paroquial de Penselo, com as valência de creche, jardim de
infância e ATL. Importantes obras de restauro foram empreendidas nas igrejas e
em capelas de ambas as paróquias.
Em 5 de fevereiro de 1984 seria colocado na paróquia povoense de
Taíde, em substituição do seu velho amigo padre José de Castro Torres que,
pouco tempo antes, amargurado pelo peso da idade e não querendo tornar-se um
peso para os seus paroquianos, tinha decidido ausentar-se. Como pároco de
Taíde, coube ao padre Luís ocupar também o cargo de reitor do santuário de
Nossa Senhora de Porto d’Ave, uma das relíquias sacras do concelho, tendo aí
fundado um jornal que se publicava mensalmente: o Ecos da Senhora do Porto,
órgão divulgador da vida religiosa e socioeconómica da freguesia.
Para além de muitas outras melhorias, conseguiu os apoios
financeiros necessários para um importante restauro no edifício e a recuperação
de um dos órgãos de tubos da belíssima igreja de Nossa Senhora de Porto d’Ave,
que haviam sofrido dano por maldade de militares franceses aquando da passagem
por esta região dos exércitos napoleónicos[8].
Durante a estada como pároco de Taíde, que terminou em 30 de
setembro de 1989, foi-lhe ainda entregue, como anexa, a paróquia de Arosa
(arciprestado de Guimarães).
Esporadicamente, e apenas enquanto estas se
encontravam sem titulares, paroquiou também Fontarcada (05.02.1989 a
04.03.1989) e Garfe (18.02.1989 a 07.10.1989).
Cumprida a sua missão em Taíde, e nas anexas referidas, em outubro
de 1989 voltou o padre Luís a Penselo e a Gominhães, onde deu continuidade à
importante obra pastoral iniciada anos antes.
Em finais do verão de 1993, recebeu do seu arcebispo, D. Eurico
Dias Nogueira, autorização para cumprir um ano sabático (11.10.1993 a
01.06.1994), tendo, nesse período, estudado na Pontifícia Universidade de
Salamanca, em Espanha, de onde regressou para assumir, a 6 de agosto de 1994, a
condução da paróquia de S. Torcato, tal como as anteriores pertencente ao
arciprestado vimaranense.
Entretanto, em 9 de abril de 1989, tinha falecido em Garfe o seu
antigo pároco e amigo, reverendo padre Manuel da Cunha[9]. Substituído, ainda que por
períodos curtos ou em regime de anexação por outros sacerdotes do arciprestado
povoense, que a curaram durante mais de cinco anos, desde logo D. Eurico Dias
Nogueira quis ligar o padre Luís à sua paróquia natal, tendo-o encarregado, por
exemplo, das obras de restauro e ampliação da multisecular capela de São Roque.
Até que, no dia 5 de fevereiro de 1995[10], foi o padre Luís empossado
como pároco da freguesia onde nasceu, à frente de cujos destinos se encontra,
pois, há exatas duas décadas.
Em Garfe, para além da condução espiritual da paróquia,
desenvolveu o padre Luís um vasto e profícuo trabalho, procedendo à criação de
estruturas que a freguesia não possuía até à sua chegada. Destacam-se, pela sua
importância, a fundação do agrupamento de escuteiros[11] e da sua fanfarra, a do rancho
folclórico de Garfe e a do Centro Social e Paroquial, com valências como o
centro de noite (à época da fundação um projeto piloto a nível nacional), apoio
domiciliário a idosos e ATL –
atividades nos tempos livres, para crianças. Sobre a importância deste trabalho
paroquial e cívico do nosso biografado escreverá, noutro local deste pequeno
livro, a professora Laurinda Mendes, pessoa que sempre colaborou na vida da
comunidade e que, melhor que nós, pode deixar esse testemunho. Acrescente-se a isto a construção de duas novas capelas, no alto de Gondiães, uma delas em substituição de outra que ali existiram no distante século XVIII.
Realce-se ainda a iniciativa “Garfe, Aldeia dos Presépios”,
consubstanciada na construção de presépios em locais públicos nos vários
lugares da freguesia e que, nos últimos treze anos, para além da sua simbologia
religiosa, tem, pela beleza do conjunto, projetado Garfe por todo o mundo,
através da cobertura noticiosa da iniciativa por jornais e estações de
televisão. A criação e direção de um jornal mensal, pequeno periódico cujo
primeiro número surgiu logo no mês da sua chegada à freguesia e que,
ininterruptamente, se publica ainda, bem como a edição, em dezembro de 2011,
de um livro intitulado Capelas de Garfe. As Antigas e as Modernas,
designação que sintetiza o interessante conteúdo da obra para os apaixonados
pela história, são, do mesmo modo, marcos da dedicação do padre Luís à terra
onde nasceu e onde é pároco desde há vinte anos a esta parte.
Refira-se, contudo, que apesar da sua dedicação à paróquia de Garfe,
uma das maiores do arciprestado da Póvoa de Lanhoso, com mais de um milhar de
habitantes, é também responsável pelas paróquias de Arosa (desde 10.09.1995) e
de Castelões (desde 15.09.2002).
Em paralelo com a missão paroquial, exerceu o padre Luís a atividade
de professor de Moral Religiosa Católica na escola Francisco de Holanda, em
Guimarães, onde se manteve durante cerca de três décadas, tendo,
posteriormente, a seu pedido, sido transferido para o concelho da Póvoa de
Lanhoso, aí lecionando dois anos na Escola Secundária e outros dois na Escola
Professor Gonçalo Sampaio. Encontra-se atualmente aposentado do ensino.
Para além da atividade letiva e paroquial tem dedicado parte do
tempo que ainda lhe resta à causa associativa. Cumpre atualmente o seu terceiro
mandato como presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários da Póvoa de Lanhoso depois de, antes deste cargo, ter integrado
outras direções. No total, soma mais de três lustros de apego a esta causa
humanitária, para além de a ter servido também como capelão do corpo ativo. Do
mesmo modo, integrou os órgãos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de
Lanhoso durante cerca de uma década, como mesário e, posteriormente, durante um
mandato de três anos como presidente da mesa da assembleia geral de irmãos.
Em 13 de junho de 1999 comemorou, já como pároco de Garfe, as suas
bodas de prata sacerdotais, numa festa que juntou centenas de
paroquianos, familiares e amigos.
Sendo minguado o tempo e o espaço disponíveis para alargar mais esta
nota biográfica do padre Luís a quem, devo confessá-lo, dedico grande admiração
e amizade, vou terminar, transcrevendo aqui, em jeito de conclusão, parte de
uma reflexão que sobre ele anotei aquando dessa comemoração, e que foi
integralmente dada a público, num desdobrável então impresso: “Um homem não se
avalia pelo que tem de seu, mas pelo que constrói ao longo da vida. Assim no-lo
ensinam as Escrituras Sagradas na célebre parábola dos Talentos; assim a
devemos praticar nós, às vezes tão rendidos às vaidades de quem quer
mostrar-se, sem nada ter feito de válido em favor do próximo, na efémera passagem por esta vida.
O padre Luís é um desses homens raros que faz da solidariedade trilho, pelo
qual caminha diaria- mente em favor dos mais desprotegidos e necessitados.
Mas nada sossega o seu espírito inquieto, e os seus objetivos, a
sua entrega, o seu querer vão muito para além daquilo que já está construído.
Que Deus lhe dê a coragem e os homens não lhe neguem a ajuda,
necessárias ambas para que consiga cumprir todos os seus sonhos, que, em boa
verdade, são também os sonhos da população da freguesia de Garfe”.
Longa vida, padre Luís.
José Abílio Coelho
In "Padre Luís Peixoto Fernandes: o Homem, o Sacerdote"
2018
1 Cf. Arquivo Paroquial de Garfe (doravante APG), Livro de assentos de batismo, 1945-1950, fl. 114v.
2 José Manuel, Lino Manuel, Jordão Carlos e Maria Graça Peixoto Fernandes são os restantes filhos do casal.
3 José Baptista da Silva, marido de Maria Esmeralda Oliveira Peixoto faleceu em Garfe, de onde era natural, em 5 de abril de 1939. Cf. APG, Livro de óbitos, 1935-1942, fl. 17v.
4 O fundador da Quinta de Jacob terá sido Jacob Ferreira Antunes, nascido no lugar da Quintã, Garfe, a 17 de maio de 1745. Era filho legítimo de Francisco Antunes e de sua mulher Micaela Ferreira. Recebeu o nome próprio de seu padrinho, Jacob Ferreira, residente na freguesia de São Sebastião, do concelho de Guimarães. Cf. ADB, Livro de assentos de batismo, 1740-1766, fl. 15v. A designação da propriedade tornou-se tão forte que acabaria por se sobrepor ao próprio apelido familiar, sendo a maioria dos seus membros conhecidos como os “de Jacob”.
[5Para um melhor conhecimento da freguesia de Garfe pode ler-se Coelho, José Abílio; Fernandes, Carlos Filipe, São Cosme e São Damião de Garfe. Apontamentos para a sua história, Garfe, Junta de Freguesia de Garfe, 1995.
[6] Cf. http://www.diocese-braga.pt/clero/presbitero/154.
[7] Cf. Jornal Maria da Fonte, nº 2405, de 3 de agosto de 1974, p. 2.
[8] Segundo Paixão Bastos os órgãos da igreja de Nossa Senhora de Porto d’Ave foram, no dia 20 de março de 1809, “despedaçados pelas tropas de Napoleão”, tendo posteriormente sido consertados. Cf. Bastos, Paixão, No coração do Minho (A Póvoa de Lanhoso Histórica e Ilustrada), Braga, Imprensa Henriquina a Vapor, 1907, p. 70. Sabe-se, contudo, que ficaram “em parte defeituosos”, por lhe faltar uma peça decorativa que os franceses levaram ou destruíram, encontrando-se, em 1875, a funcionar, mas muito desafinados. Cf. Lemos, F. J. de Oliveira, Livro do Romeiro ao Sumptuoso Sancturio da Senhora do Porto D’Ave, s.l., s.e., 1845, pp. 32-33.
[9] Nascido em Vinhós, concelho de Fafe, em 7 de outubro de 1921, e ordenado sacerdote em 8 de julho de 1945, o padre Manuel da Cunha, depois de ter paroquiado Rebordões e Fojo Lobal, no arciprestado de Ponte de Lima, foi colocado em Garfe a 7 de agosto de 1956. Faleceu a 9 de abril de 1989. Cf. Coelho, José Abílio; Fernandes, Carlos Filipe, São Cosme e São Damião de Garfe. Apontamentos para a sua história..., pp. 58-59.
[10] Entre 3 de junho e 9 de setembro de 1995, por morte do pároco que então titulava aquela paróquia, conduziu os destinos de S. Martinho do Campo, arciprestado da Póvoa de Lanhoso.
[11] O padre Luís promoveu, ao longo da sua vida sacerdotal, a fundação de cinco agrupamentos de escuteiros. Para além do de Garfe, apadrinhou o nascimento dos agrupamentos de Taíde, Penselo, Gominhães e Arosa.