António Sousa e Silva, também conhecido por “António Francês” ou pelo pseudónimo de “Dino de Sousa”, nasceu na vila da Póvoa de Lanhoso a 23 de Dezembro de 1937. Filho de pequenos comerciantes, viveu até aos vinte anos no pequeno comércio, dedicando já grande parte dos seus tempos livres à literatura e à história, frequentando o grupo de teatro e escrevendo crónicas para o semanário “Maria da Fonte”. Foi correspondente local do “Diário Popular”. Em 1971 foi admitido no quadro administrativo do Hospital António Lopes, passando, em Maio de 1972, a chefiar a secretaria da Casa do Povo da Póvoa de Lanhoso. Foi um dos melhores dirigentes associativos que a Póvoa conheceu. Em Janeiro de 1981 fundou o semanário “Jornal da Póvoa”, sendo seu director até à data do falecimento, em 22 de Novembro de 2001. A partir de 1986 retoma a actividade teatral, agora como encenador do Grupo de Teatro da Associação Cultural da Juventude Povoense, à frente do qual encena dezenas de peças — algumas de sua autoria.
Obras publicadas: “A Revolução da Maria da Fonte” (1996) e “O Pecado de Ser Homem”, publicada postumamente em 2003.