Américo Lindauro Simões Lopes, figura popularmente conhecida em todo concelho como “Mequinho da Farmácia”, juntando o diminutivo do seu primeiro nome com a da actividade profissional de toda a sua vida, nasceu na Póvoa de Lanhoso, na Avenida da República, no dia 29 de dezembro de 1930.
Seu pai, José Simões Lopes, começou por ser aprendiz de tipógrafo no jornal “A Maria da Fonte”, profissão que mais tarde abandonou por ter sido admitido como funcionário do Registo Civil, era natural da freguesia de São Martinho do Campo. Sua mãe, Évila do Sacramento, era natural do concelho de Fafe, tendo casado com José Simões Lopes numa ocasião em que este estava empregado naquela cidade, como tipógrafo de um jornal da terra.
Casados e já com dois filhos nascidos, veio o casal viver na Póvoa de Lanhoso, numa casa sita na Avenida da República, primeiro, e numa casa da então Rua dos Lisboas (hoje avenida dos Bombeiros Voluntários), depois.
D. Évila era tintureira de profissão, ofício que trouxe consigo para esta terra, o qual por cá praticou por muitos anos, e no qual iniciou as suas filhas: daí que um dos apelidos dos membros femininos da família fosse exactamente o de “tintureiras”.
Casados e já com dois filhos nascidos, veio o casal viver na Póvoa de Lanhoso, numa casa sita na Avenida da República, primeiro, e numa casa da então Rua dos Lisboas (hoje avenida dos Bombeiros Voluntários), depois.
D. Évila era tintureira de profissão, ofício que trouxe consigo para esta terra, o qual por cá praticou por muitos anos, e no qual iniciou as suas filhas: daí que um dos apelidos dos membros femininos da família fosse exactamente o de “tintureiras”.
O casal teve vários filhos. Américo Lindauro Simões Lopes — porque é deste que pretendemos falar agora — cresceu na Póvoa de Lanhoso. Aqui deu os primeiros passos e frequentou a escola primária, aqui brincou como todas as crianças da sua idade, aqui aprendeu as primeiras lições da vida.
Aos 13 anos, porém, teve de partir para a cidade de Guimarães, onde se empregou como balconista na Farmácia Pereira, sita na (actual) Alameda, no coração daquela cidade. Naquele tempo começava-se a trabalhar muito cedo. Ali se manteve ao longo de onze anos e meio, praticando e aprendendo a profissão de "farmacêutico". Até que se despediu e, por alguns meses, passou a ganhar a vida como “viajante” de produtos farmacêuticos. O seu futuro estava, porém, na sua terra natal e, pouco mais de doze anos depois de daqui ter saído como "menino balconista", regressou como funcionário da Farmácia Matos Vieira, pertencente, então à farmacêutica Dra. Júlia Gonçalves — esposa do Dr. Severo, médico e cirurgião natural de Braga que teve consultório na vila e prestou serviço no Hospital António Lopes durante décadas. A Dr.ª Júlia era natural do lugar do Pinheiro, da freguesia de Lanhoso, filha do Sr. Constantino.
Aos 13 anos, porém, teve de partir para a cidade de Guimarães, onde se empregou como balconista na Farmácia Pereira, sita na (actual) Alameda, no coração daquela cidade. Naquele tempo começava-se a trabalhar muito cedo. Ali se manteve ao longo de onze anos e meio, praticando e aprendendo a profissão de "farmacêutico". Até que se despediu e, por alguns meses, passou a ganhar a vida como “viajante” de produtos farmacêuticos. O seu futuro estava, porém, na sua terra natal e, pouco mais de doze anos depois de daqui ter saído como "menino balconista", regressou como funcionário da Farmácia Matos Vieira, pertencente, então à farmacêutica Dra. Júlia Gonçalves — esposa do Dr. Severo, médico e cirurgião natural de Braga que teve consultório na vila e prestou serviço no Hospital António Lopes durante décadas. A Dr.ª Júlia era natural do lugar do Pinheiro, da freguesia de Lanhoso, filha do Sr. Constantino.
Américo Simões, que quando voltou à Póvoa tinha vinte e quatro anos de idade, chegou para assumir o cargo de ajudante técnico desta farmácia — vão lá bem mais de 50 anos! Desde então, conquistou a confiança dos clientes da casa e foi, ao longo de mais de cinco décadas, um profissional do mais elevado gabarito; um conselheiro em quem muitos doentes tinham tanta confiança como num médico. Aliás, a sua presença na farmácia tornou-se tão forte que, para além de, como atrás se diz, ter agregado ao diminutivo do seu nome a designação de “da Farmácia”, juntou a esta uma ideia com ainda maior força ainda: é que, durante décadas, grande parte dos clientes da casa conheciam a Farmácia Matos Vieira como “farmácia do Simões”. Com um feitio muito próprio, mas senhor de um coração de ouro, o Méquinho tornou-se um eficiente “farmacêutico” que toda a comunidade respeitava e procurava.
É o sócio número 1 de duas das mais importantes agremiações povoenses: os Bombeiros Voluntários e o Sport Clube Maria da Fonte. Contudo, poderá dizer-se que a instituição que serviu mais abnegadamente ao longo de décadas foi o selecto e durante muitas décadas influente “Clube Povoense”, por muitos ainda hoje conhecido por “clube dos Velhos”.
Vive hoje a sua aposentação na paz do seu apartamento sito ao Largo de Barbosa e Castro.
É o sócio número 1 de duas das mais importantes agremiações povoenses: os Bombeiros Voluntários e o Sport Clube Maria da Fonte. Contudo, poderá dizer-se que a instituição que serviu mais abnegadamente ao longo de décadas foi o selecto e durante muitas décadas influente “Clube Povoense”, por muitos ainda hoje conhecido por “clube dos Velhos”.
Vive hoje a sua aposentação na paz do seu apartamento sito ao Largo de Barbosa e Castro.
José Abílio Coelho