Nasceu em Caniçada, concelho de Vieira do Minho, a 29 de Março de 1903, filho de Carolina Pereira, daquela freguesia, e do comerciante povoense Leandro Augusto da Silva Pereira, conhecido no meio como “Augusto Tendeiro”. Este homem andava pelas feiras com uma tenda — daí a alcunha de “Tendeiro”. Nos finais do século XIX deixou o comércio itinerante e abriu um estabelecimento na vila da Póvoa, sendo considerado um dos principais impulsionadores da feira franca de São José, nascida nos finais do século XIX.
Artur de Jesus, que até aos sete anos viveu com a mãe, na sua freguesia natal, veio em 1910 residir com seu pai na Póvoa de Lanhoso. Aqui cresceu e frequentou a escola primária do Conde de Ferreira, existente na avenida da República, onde completou a instrução primária, ao mesmo tempo que fazia o seu tirocínio no comércio ao balcão da loja de seu pai.
Aqui casaria com dona Iara de Jesus Queirós em 22 de Novembro de 1924, união da qual nasceram vários filhos. Fundou então ele próprio a sua loja comercial, no edifício conhecido por "Casa da Foz", a que chamou “O Batareiro da Póvoa”, e que rapidamente transformou numa das melhor sortidas em produtos de vestuário e afins. Fotógrafo de mérito, sendo um dos primeiro da vila da Póvoa com estúdio na sua própria casa.
Foi o fundador da segunda série do semanário “A Póvoa de Lanhoso”, aparecida em 1929 (a primeira série fora fundada em 1919 por José da Paixão Bastos), do qual foi administrador e proprietário durante vários anos, entre 1932 e a sua morte ocorrida em 1936.
Foi presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), cargo que ocupava quando a morte o levou, em 14 de Novembro de 1936, num acidente de moto, quando, da Vila, se dirigia para Ralde (Taíde). Tinha apenas 33 anos de idade.
Foi presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), cargo que ocupava quando a morte o levou, em 14 de Novembro de 1936, num acidente de moto, quando, da Vila, se dirigia para Ralde (Taíde). Tinha apenas 33 anos de idade.
José Abílio Coelho