Natural da freguesia povoense de Águas Santas, onde era proprietário da quinta da Cerzeda, Carlos Alberto Vieira foi vereador eleito pelo Partido Progressista antes da implantação da República. Era monárquico assumido e, nessa condição, participou numa reunião que teve lugar na Casa da Botica da Póvoa de Lanhoso em Maio de 1915, na qual estiveram presentes, entre outros, o Conde de Carcavelos, o Visconde do Olival, António Joaquim de Matos, Domingos Soares, Francisco de Faria Tinoco, Alfredo Perdigão, José Maria da Costa Araújo e o padre Alberto Monteiro. Dessa reunião resultou a escolha de uma comissão monárquica concelhia, que Alberto Carlos Vieira integrava. Durante o Sidonismo, e após a demissão da Comissão Municipal presidida por Manuel Inácio de Matos Vieira, foi presidente da Câmara (desde Setembro de 1918 até à queda da "Monarquia do Norte", em Fevereiro do ano seguinte).
José Abílio Coelho