Manuel Inácio de Matos Vieira nasceu na Casa da Pedreira, da freguesia de Verim (Póvoa de Lanhoso) em 6 de Novembro de 1872, filho de Manuel António Vieira e de sua mulher Maria Joaquina de Matos. Era o segundo de nove irmãos, dos quais o mais velho foi o padre Francisco de Matos Vieira. Teve dois irmãos que emigraram para o Brasil, um irmão médico e três irmãs, uma das quais vivei solteira e foi sua confidente até a morte.
Formou-se farmacêutico na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, a margem da qual funcionava então a escola de Farmácia. Regressado à Póvoa de Lanhoso, adquiriu uma farmácia já existente, mudando-lhe o nome para «Farmácia Matos Vieira», que fez crescer e dirigiu até à morte (e que ainda hoje existe com a mesma designação).
Fervoroso simpatizante da Monarquia, foi, vereador da Câmara nos anos finais da Monarquia Constitucional e, mais tarde, presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso em República, entre 2 de Janeiro e 16 de Setembro de 1918, durante parte do chamado Sidonismo. Saiu por vontade própria, demitindo-se depois de dois episódios de abuso de poder de soldados do exército, que desconsideraram e desautorizaram o seu vice-presidente, Henrique Vasconcelos Rocha, durante a crise dos cereais. Exigiu ao governador civil um pedido de desculpas e, como este o não fizesse, demitiu-se, no que foi seguido por todos os seus vereadores. Foi, ainda, mesário da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e seu tesoureiro durante vários mandatos. Ao morrer, em 1964 a grande parte dos seus bens às Irmãs Teresianas, dirigidas por sua sobrinha irmã Luzia de Mattos Vieira. Numa das propriedades por si legadas, existe hoje uma escola destinada a crianças da freguesia de Verim, dirigido exactamente por irmãs Teresianas.
Formou-se farmacêutico na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, a margem da qual funcionava então a escola de Farmácia. Regressado à Póvoa de Lanhoso, adquiriu uma farmácia já existente, mudando-lhe o nome para «Farmácia Matos Vieira», que fez crescer e dirigiu até à morte (e que ainda hoje existe com a mesma designação).
Fervoroso simpatizante da Monarquia, foi, vereador da Câmara nos anos finais da Monarquia Constitucional e, mais tarde, presidente da Câmara da Póvoa de Lanhoso em República, entre 2 de Janeiro e 16 de Setembro de 1918, durante parte do chamado Sidonismo. Saiu por vontade própria, demitindo-se depois de dois episódios de abuso de poder de soldados do exército, que desconsideraram e desautorizaram o seu vice-presidente, Henrique Vasconcelos Rocha, durante a crise dos cereais. Exigiu ao governador civil um pedido de desculpas e, como este o não fizesse, demitiu-se, no que foi seguido por todos os seus vereadores. Foi, ainda, mesário da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e seu tesoureiro durante vários mandatos. Ao morrer, em 1964 a grande parte dos seus bens às Irmãs Teresianas, dirigidas por sua sobrinha irmã Luzia de Mattos Vieira. Numa das propriedades por si legadas, existe hoje uma escola destinada a crianças da freguesia de Verim, dirigido exactamente por irmãs Teresianas.
José Abílio Coelho